22 de novembro de 2008

Fases

Não sei se as minha expectativas baixaram ou foram vocês todos que mudaram para pior, talvez já não espere tanto de nenhum de vocês. Era viciada em cada um de vocês mas nada mudou, só as mesmas expectativas que primeiro mudaram e agora devem ter baixado. Já não espero por príncipes encantados que me irão fazer feliz para sempre nem que todos os que rodeiem fiquem comigo para sempre. Aprendi que não se vence sempre e quando se perde, perde-se mesmo tudo. Aprendemos amar todos aqueles que nos são mais próximos e a desprezá-los ao mínimo erro cometido. Julgamos, sem querermos ser julgados. Acreditamos num Deus todo poderoso que nos tira aqueles mais mais amamos. Percebemosque a felicidade são apenas cinco minutos e muitas das vezes tem um gosto amargo. Arranjamos amigos para sermos mais uma vez egoístas e sermos muitas vezes ouvidos sem ouvir. Aprendemos a dizer mais facilmente algo que magoa do que algo que faça alguém feliz. Apaixonamos-nos vezes de mais e ama-mos de menos. Julgamos e somos julgados mais uma vez. Choramos por quem não merece lágrimas, sorrimos para quem não merece sorrisos. Quando o "mundo acaba" arranjamos maneiras de voltar a sorrir sempre, sorrimos e queremos chorar. Odiamos e queremos amar. Dizemos adeus quando se quer dizer olá. Somos fortes, até que alguém mais forte apareça e nos reduza a nada. O medo faz-nos desistir. E por esse medo, desistimos sem tentar. O amor faz-nos sofrer (muitas vezes). Mas outras faz-nos a pessoa mais feliz do mundo, nem que seja por um determinado número de dias só. Arranjamos um mundo durante uns meses, e quando acaba perdemos esse mundo e julgamos nunca mais amar. A felicidade faz-nos felizes (simplesmente). Tão simples como faz-nos felizes, faz-nos sentir bem. Faz-nos sermos quem queremos ser, sem mascaras. Os amigos ficam no coração, nem todos. Mas quase todos ficam. Mais amigo é aquele que nunca te falou mas te olhou nos olhos enquanto andavas na rua e sorriu ao te ajudar a levantar quando tropeças. O ódio fica junto ao coração, tal como o amor. É triste mas com um estalar de dedos um amor passa a ódio. A traição ajuda-nos a lembrar que a falsidade paira até no nosso melhor amigo. E a vida? faz-nos sorrir, chorar, amar, odiar, respeitar, trair, julgar, errar mas acima de tudo procurar uma nova razão para a vida. (mesmo quando o nosso mundo acaba, durante uns dias. Pela décima vez) Não é culpa de quem ama, mas sim de quem se apaixona. De quem espera mais do que um sorriso. Se todos esperássemos sempre só um sorriso nem o Príncipe Encantado ia atrás da Cinderela.

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