12 de abril de 2009

professor

Posso desabafar contigo? Eu sei que não me respondes quando eu me sento ao teu lado com questões que nem tu, nem ninguém saberá responder nunca. Ignoras-me, deixas a minha mente em branco, sinto um enorme alivio. Não o consigo definir, e se tentar volta tudo à minha cabeça, aquilo que queria desabafar contigo, volta. Mais uma vez, penso em tudo e questiono-te mas mostras que não tens coração. Ignoras-me. Choro, riu? não. Já não sei rir, esqueci-me do que é rir, ignorei o riso e a felicidade tal como fizeste com os meus sorrisos e ilusões. Admito que perdi mais que tu, perdi a capacidade de amar, ganhei a vontade de odiar. Não sei o que é o ódio mas sinto-o quando viras a cara às minhas lágrimas. A cada dia perdes, sim perdes. Tudo. E voltas sempre a perder, até eu desistir das minhas lágrimas, e do ódio.. Aquele em que foste professor, agora superei-te. Não te rias, eu não te ignoro nem mostro sorrisos. Relaxa, desisti dos pontos de interrogação no final das frases, agora só faço exclamações, juro. Ignora, tudo e perde essa tua mania de espetar-me facas no coração, deixei de as sentir. Lembras-te? A aluna supera (sempre) o professor

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