26 de abril de 2008

Nada

Começou tudo como um conto de fadas, depois transformou-se no pesadelo. Agora já não me dás flores, nem beijos de bom dia, chocolates com bilhetes de amor eterno, agora dás-me nada. Nada, já não sou nada, não sentes nada, não dizes nada, não fazes nada. Nada é eterno mas este amor poderia ser, eu assim o gostava. Agora a minha vida transformada em nada, e enche-se de um nada que cresce todos os dias. Não fazes ideia da felicidade que me davas quando me levavas além do paraíso, quando eramos só tu e eu. Quando conjugavamos o verbo amar no presente e não no passado, quando me dizias que era eterno e que iriamos ser eternos. E mesmo que quando morressemos, eramos um do outro. Não somos, nem vamos ser amanhã. Espero que num futuro próximo tudo se altere. O tempo verbal, e este nada que tudo consome.

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